Revista Poder

O destino da humanidade em jogo: Relações EUA-China sob análise

Senadores americanos visitam a China para discutir as tensões comerciais, disputas territoriais no Mar da China Meridional e a crise do fentanil, buscando uma compreensão mútua e condições justas para empresas dos EUA

Senadores americanos em visita à China || Crédito: Reprodução/YT

Senadores americanos foram recebidos na China pelo ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, em uma visita destinada a melhorar o entendimento entre os Estados Unidos e a China. Wang Yi expressou a esperança de que a visita possa promover uma compreensão mais precisa da China por parte dos EUA, incentivando uma abordagem mais objetiva e racional das relações sino-americanas. As relações bilaterais entre as duas maiores economias do mundo estão sob tensão devido a disputas comerciais, à expansão da China no Mar da China Meridional (uma importante rota de comércio) e à questão de Taiwan, uma ilha com governo democrático considerada rebelde pela China.

Chuck Schumer, senador dos EUA, destacou a importância de estabelecer condições justas de concorrência para empresas e trabalhadores americanos como seu principal objetivo. Além disso, a crise do fentanil, um opioide sintético responsável por milhares de mortes nos Estados Unidos, foi um tema de grande preocupação durante a visita. Os EUA recentemente impuseram sanções a empresas chinesas acusadas de fornecer substâncias usadas na produção de fentanil para traficantes de drogas, incluindo cartéis mexicanos.

Schumer enfatizou a responsabilidade de empresas sediadas na China no combate à crise do fentanil nos EUA. Apesar das diferenças e tensões entre as duas nações, ambos os lados retomaram o diálogo de alto nível nos últimos meses, com visitas de autoridades americanas a Pequim, incluindo o secretário de Estado Antony Blinken em junho. A possibilidade de um encontro entre os presidentes Xi Jinping, da China, e Joe Biden, dos EUA, na cúpula da Apec em novembro, também não foi descartada. Ambos os países buscam evitar conflitos e promover uma cooperação mais construtiva.

 

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