A Petrobras planeja um total de 16 perfurações na Margem Equatorial em cinco anos, com investimentos de cerca de US$ 3 bilhões (R$ 15,22 bilhões). O Plano Estratégico quinquenal da empresa, cuja atualização será divulgada no fim do ano, manterá os investimentos previstos. O avanço na Margem Equatorial brasileira é alvo de debate, devido ao seu potencial de descobertas de petróleo e aos desafios socioambientais associados. Em maio, o Ibama negou a perfuração de um poço na Bacia da Foz do Rio Amazonas, no litoral do Amapá, alegando que a Petrobras não havia cumprido pré-requisitos. A empresa propôs melhorias no plano de exploração e aguarda resposta do Ibama, enquanto espera a liberação para realizar um simulado de acidente na região. A Petrobras planeja investir US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 1,522 bilhões) na perfuração de dois poços exploratórios de petróleo e gás na Bacia Potiguar, após o Ibama emitir licenças ambientais para a operação. Essa é a primeira licença concedida desde 2013 para perfuração na Margem Equatorial brasileira, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá, representando uma nova fronteira exploratória. O primeiro poço, chamado Pitu Oeste, será perfurado a 52 km da costa, no bloco BM-POT-17, com previsão de início entre outubro e novembro. Isso ocorrerá após a sonda NS-42, atualmente no Rio de Janeiro, ser preparada e enviada para o local. O investimento estimado é uma média, dependendo do tempo necessário para as perfurações, que deve levar de quatro a cinco meses para cada poço. O segundo poço licenciado, chamado Anhagá, será perfurado próximo ao primeiro, no bloco POT-M-762. Com essa pesquisa exploratória na Bacia Potiguar, a Petrobras busca obter informações geológicas para avaliar a viabilidade econômica e a extensão da descoberta de petróleo feita em 2013 no poço de Pitu.
Ibama concede licença à Petrobras para perfuração na Margem Equatorial