A partir de hoje (08/09) até o próximo domingo (10/09), o The Armory Show está agitando Nova York, trazendo uma reunião de mais de 800 artistas de 35 países ao redor do mundo. O evento é destaque no calendário internacional das artes para os amantes da arte contemporânea. Esta exposição de renome mundial acontece no Javits Center e coincide com eventos igualmente importantes, como a Semana de Moda de Nova York e a Bienal de São Paulo, criando um ambiente culturalmente efervescente.
A edição de 2023 também marca a estreia de mais de 40 expositores, incluindo galerias notáveis como a 56 Henry de Nova York e a acb Gallery de Budapeste. Além disso, o evento destaca uma seleção cuidadosamente curada de artistas das galerias locais, como a 303 Gallery (Nova York), Sean Kelly (Nova York, Los Angeles) e Kasmin Gallery (Nova York). Também merece destaque o retorno da galeria Almine Rech (Nova York, Paris, Bruxelas, Londres, Xangai), que apresenta uma exposição individual de Alexandre Lenoir, e a Victoria Miro (Londres, Veneza), com uma mostra solo de María Berrío. A feira não apenas reflete a diversidade da cidade de Nova York, mas também consolida sua posição como um importante centro cultural global.
Galerias Brasileiras
As galerias brasileiras Estação, Marilia Razuk, Nara Roesler e Raquel Arnaud estão presentes no The Armory Show deste ano com o apoio do Projeto Latitude – Platform for Brazilian Art Galleries Abroad. Essa iniciativa é uma colaboração entre a Associação Brasileira de Arte Contemporânea (ABACT) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que proporciona um diálogo entre artistas nacionais e latino-americanos, oferecendo uma diversidade de estilos e gerações.
A Galeria Estação traz uma seleção de obras de três artistas brasileiros de diferentes gerações, destacando a pluralidade de abordagens e materiais na arte. André Ricardo, Santídio Pereira e Véio representam três gerações distintas, enriquecendo o cenário artístico com suas heranças culturais diversas.
A Galeria Marilia Razuk explora temas de ancestralidade, natureza e o mundo artificial com obras de dois artistas latino-americanos da região amazônica. Mestre Mogaje Guihu e Zé Carlos Garcia exploram a representação naturalista e a ritualística, desafiando os limites do cotidiano utilitário e a magia do ritual.
A Galeria Nara Roesler estabelece um diálogo entre artistas sul-americanos e europeus, examinando as abordagens de diferentes regiões e gerações. Essa seleção destaca as nuances e divergências na busca por compreender a abstração, a figuração e a espacialidade nas obras desses artistas.
Por fim, a Galeria Raquel Arnaud propõe um envolvente diálogo entre três gerações de artistas, conectando passado, presente e futuro. Com obras de Sergio Camargo, Arthur Luiz Piza, Iole de Freitas, Elizabeth Jobim e João Trevisan, a galeria oferece uma visão abrangente da evolução da arte ao longo das décadas.