Revista Poder

Evergrande volta à Bolsa em Hong Kong, e resultado é trágico

Ações da empresa que já foi estrela da construção civil da China desabam 87% após cinco meses fora do pregão; outros US$ 4,5 bi de dívida e cancelamento de reuniões impactam resultado

Crédito: CC/WikiCommons/Dinkun Chen

O retorno da construtora chinesa Evergrande ao pregão da bolsa de Hong Kong, nesta segunda-feira (28), não foi exatamente glorioso. A empresa, que ficou mais de cinco meses fora do mercado acionário, viu sua ação virar pó, ao perder 87% da cotação num único dia.

Um comunicado enviado à bolsa no domingo (27) escancarou ainda mais o buraco negro da empresa, informando outros US$ 4,5 bi de dívida contraídos no primeiro semestre de 2023. Um valor até modesto perto do que foi o mesmo período de 2022. Tampouco ajudou no humor dos investidores o adiamento de reunião prevista para começar nesta segunda de representantes da empresa com credores.

O risco Evergrande é pouco sentido no Brasil, exceto para jogadores, técnicos e outras pessoas envolvidas com o futebol profissional. Outrora campeão da principal liga de futebol chinesa, o Guangzhou Evergrande perdeu o patrocinador – e o nome Evergrande – com a crise. Em 2023 o negócio degringolou, já que nem mais na divisão inferior o time joga. Em 2023, o Guangzhou, que havia sido rebaixado, interrompeu suas atividades.

O time chegou a ser treinado por Felipe Scolari, treinador pentacampeão pelo Brasil, e já foi chamado de “Chelsea chinês” em alusão ao time londrino que se tornou vencedor nos anos 2000 após grande e rápida injeção de recursos.

Sair da versão mobile