Revista Poder

Chegada de coração para Faustão é objeto de politização, e ministros saúdam SUS

Suspeitos habituais veem favorecimento na chegada do órgão, SUS faz tuíte didático e lulopetismo defende Saúde

Fausto Silva e Nísia Trindade || Crédito: Reprodução/Carolina Antunes/MS

A chegada do coração que possibilitou o transplante do apresentador Fausto Silva, no domingo (27), foi objeto de discussão nas redes sociais. Como o banco de órgãos é mantido pelo SUS e tem a supervisão do ministério da Saúde, coube aos opositores e simpatizantes da oposição ao governo Lula – e talvez da saúde universal – lançarem dúvidas sobre a lisura do processo de recebimento.

Isso obrigou alguns cardeais do lulopetismo a se posicionarem a favor dos procedimentos do SUS. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foram dois que retuitaram “fio” sobre o funcionamento da “lista” de transplante – não se trata exatamente de uma “fila”, já que condição de saúde e compatibilidade são fatores que podem alterar a posição de inscrição.

O ministério da Saúde se viu compelido a publicar o seguinte tuíte: “Todos os pacientes que realizam transplantes por meio do SUS recebem assistência integral, equânime, universal e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.”

A cirurgia teria sido um sucesso, conforme informação do hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se encontra o apresentador. O SUS ainda informou que Faustão era o 14º paciente a receber um coração desde 19 de agosto e que, nos primeiros seis meses de 2023, foram realizados 206 transplantes de coração no Brasil.

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