Revista Poder

Xi exalta expansão dos Brics e Lula celebra “Sul global” sob liderança da China

Brics cresce com adesão de Arábia, Emirados, Argentina, Irã, Egito e Etiópia, Xi fala em “interesses comuns” e Lula em “igualdade de condições”

Lula e Xi Jinping || Créditos: Ricardo Stuckert/PR

A 15ª Cúpula do Brics terminou nesta quinta (24), em Joanesburgo, na África do Sul, à feição do líder chinês, Xi Jinping. A adesão ao bloco de Arábia Saudita, Emirados Árabes, Irã, Argentina, Egito e Etiópia aumenta consideravelmente a força econômica do clube – e a influência da China.

Por meio da agência estatal chinesa Xinhua, Xi celebrou: “A expansão reflete a resolução dos países dos Brics de se unirem e cooperarem com outras nações em desenvolvimento, atende as expectativas da comunidade internacional e serve aos interesses comuns dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento”.

A equipe de Lula foi ao ex-Twitter para festejar o crescimento do “filho” e, em outro sentido, o alinhamento com o Império do Meio: “A reunião do Brics é uma das reuniões mais importantes que eu já participei nesses três mandatos. É como ver um filho crescer. Em 1995, os países do G7 detiam 49% da paridade de compra e o Brics só tinha 16,9%. Agora, em 2023, o G7 tem 29,9% e o Brics, 32,1%. Com a entrada dos novos países, quase 37%”, escreveram os aspones.

<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>A reunião do Brics é uma das reuniões mais importantes que eu já participei nesses três mandatos. É como ver um filho crescer. Em 1995, os países do G7 detiam 49% da paridade de compra e o Brics só tinha 16,9%. Agora, em 2023, o G7 tem 29,9% e o Brics, 32,1%. Com a entrada dos…</p>&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href=”https://twitter.com/LulaOficial/status/1694743585541767630?ref_src=twsrc%5Etfw”>August 24, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

E eles seguiram, num rápido fio:

“Éramos chamados de terceiro mundo. Agora somos Sul Global. É um passo importante porque o mundo está mudando. A geopolítica começa a mudar e a gente ganha consciência que os países em desenvolvimento precisam se organizar. Queremos garantia que sejamos ser tratado em igualdade de condições.”

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