O apresentador Marcelo Tas, da TV Cultura, aproveitou um comentário sobre a CPMI de 8 de janeiro no jornalístico noturno da emissora na quarta (23) para fazer um “disclosure” sobre sua intimação, como investigado, para uma outra comissão parlamentar, a das criptomoedas.
A audiência da TV estatal paulista é diminuta, mas a “segunda tela” falou alto, e o assunto ganhou os portais nesta quinta (24). Tas não só esclareceu as razões de sua convocação, como especulou sobre as intenções dos parlamentares que compõem essas comissões.
Tas e os atores Cauã Raymond e Tatá Werneck, como já publicou PODER, prestaram serviços para a Atlas Quantum, empresa investigada pela comissão por supostamente ter lesado cerca de 200 mil investidores — Tas, inclusive.
O apresentador explicou: Cauã e Tatá emprestaram sua imagem para publicidade enquanto ele pilotou uma entrevista patrocinada publicada no portal G1, da Globo, com representante de uma empresa ora investigada.
E disse que as muitas CPIs brigam para “tentar chamar atenção” para elas mesmas, o que lembraria a dinâmica do que chamou de “reality show”.
Tas jogou no ar a pergunta: o que aconteceria se as CPIs decidissem intimar todas as pessoas que fizeram propaganda e publicidade para empresas investigadas pelas comissões – como as Americanas, por exemplo?
De fato.