Revista Poder

Especulações por desfecho da reforma ministerial mostram França e Serrano fora

A julgar por prognósticos de analistas e palpiteiros sobre a iminente troca no Esplanada, ministro de Portos e Aeroportos e presidente da Caixa já fazem hora extra

Márcio França e Rita Serrano || Crédito: Ricardo Botelho/MInfra/Valter Campanato/Agência Brasil

Na média ponderada das especulações em torno da iminente reforma ministerial, a que se dedicam sem cessar “insiders” e palpiteiros, Márcio França, ministro de Portos e Aeroportos, e Rita Serrano, presidente da Caixa, já fazem hora extra no governo Lula 3.

Eles seriam substituídos, respectivamente, pelo deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos) e por alguém do PP, da cota do presidente da Câmara, Arthur Lira. Centrão stricto sensu, pode-se-dizer, com vistas à formação de uma base confiável de apoio ao governo na Câmara Federal.

O destino de outro “ministeriável”, o deputado federal André Fufuca (PP-MA), é mais incerto, já que o almejado ministério do Desenvolvimento Regional teve “defesas” sistemáticas por parte de cardeais do lulopetismo. Atualmente, ele é chefiado pelo ex-governador piauiense Wellington Dias, do PT.

França até muito recentemente postou no ex-Twitter reuniões de trabalho, como um encontro, na quarta (16), com representantes da Câmara Chinesa de Comércio no Brasil; já citações explicitas ao presidente Lula, como o companheiro Geraldo Alckmin tanto faz, são mais antigas. Houve uma na segunda-feira (14), numa agenda de França na cidade uruguaia de Rivera, para desembaraço de uso do aeroporto local para voos domésticos brasileiros.

Escreveu França: “O presidente Lula reforça sempre a importância de estarmos integrados, de várias formas”.

Rita Serrano, por sua vez, foi inquirida nesta quinta (17), durante divulgação de resultados da Caixa, sobre sua permanência no cargo.

“Acho que essa pergunta não deve ser mais feita a mim, mas ao meu patrão, que é o presidente da República”, disse. Ela ainda comentou que ouve esse pergunta há 50 dias.

Certeza mesmo sobre o desfecho das trocas é que Arthur Lira, caso perguntado, dirá, olhando fundo nos olhos do interlocutor, que não teve qualquer participação na escolha do nome de x ou y.

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