Políticos brasileiros pegam carona em “Barbie”

Quem esperava polêmica por conta da crítica ao patriarcado ou antevia senões pelos objetivos claramente mercadológicos ficou, por ora, a ver navios. O filme Barbie, que deve levar a seu patrocinador, a Mattel, fabricante da famosa boneca, cerca de USS 1 bi em bilheteria e licenciamentos, gerou “buzz” entre a classe política nacional, que parece ter buscado algum ganho de popularidade com a estreia da produção no Brasil nesta quinta (20).

Começou já na véspera, na quarta-feira (19), quando Lu Alckmin fotografou-se de rosa dizendo que “me disseram que esta semana tem cinema, confere?”. Veio então Janja e a ministra Nísia Trindade (Saúde), que também curtiram a ideia de se vestir de rosa. Nesta sexta (21), o senador baiano Jaques Wagner (PT), líder do Governo na Casa, também aderiu ao “buzz”.

Houve ainda deputada do PL que, à maneira de uma publicação cristã estadunidense como contou PODER aqui, pediu para os pais não levarem seus filhos ao filme por conta da profusão de personagens LGBTQI+.

Mas dificilmente alguém vai superar a criatividade do estafe de comunicação do governo paulista. As contas oficiais do Instagram e do Twitter da gestão Tarcísio Gomes de Freitas fizeram um pot-porri dos prodígios de seis meses e meio de administração ao som de uma paródia da música-tema da boneca.

O Carteira Reaça não achou legal.