Em cerimônia de relançamento do programa Mais Médicos, um dos cartões de visita das presidências pregressas do PT, Lula voltou nesta sexta-feira (14) a prestar reverência a uma de suas ministras, Nísia Trindade, titular da Saúde.
Nísia se destacou nos anos duros da pandemia ao chefiar a Fiocruz, a fundação ligado ao ministério da Saúde que produziu industrialmente no Brasil, junto com a transnacional AstraZeneca, vacinas contra a Covid-19.
Nísia, cuja pasta vem sendo alvo de cobiça do Centrão, ou melhor, dos partidos de centro-direita com o qual o governo negocia, como prefere Lula, foi apresentada pelo presidente não como “ministra do Brasil” mas como “sua” ministra.
Nesse lugar, ela se torna intocável. Ou “não trocável”, na expressão literal do presidente.
Quase em discurso freestyle, bastante à vontade no microfone, Lula ainda fez comentários sobre as escolas cívico-militares e falou novamente sobre o Congresso Nacional. Para ele, “não adianta reclamar”: “O Congresso é a cara de vocês no dia da eleição.”
Em sua conta do Twitter, foi ainda mais incisivo: “Estamos num período de recesso do Congresso, então todos os dias eu leio notícias sobre troca de ministros nos jornais. Daqui a pouco vão falar que eu tenho que me trocar.”
Estamos num período de recesso do Congresso, então todos os dias eu leio notícias sobre troca de ministros nos jornais. Daqui a pouco vão falar que eu tenho que me trocar.
— Lula (@LulaOficial) July 14, 2023