Figura maior que o próprio — e histórico — Teatro Oficina de que foi sempre seu principal motor, José Celso Martinez Correa, morto nesta quinta (6), aos XX anos, começa a receber os tributos que lhe cabem — oriundos do poder instituído.
E equipe do presidente Lula, por meio de sua conta oficial do Twitter, escreveu: “O Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um dos seus mais criativos artistas. (…) Zé Celso (…) foi por toda a sua vida um artista que buscou a inovação e a renovação do teatro. Corajoso, sempre defendeu a democracia e a criatividade, muitas vezes enfrentando a censura. Transformou o Teatro Oficina em São Paulo em um espaço vivo de formação de novos artistas. Deixa um imenso legado na dramaturgia brasileira e na cultura nacional.”
O Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um dos seus mais criativos artistas. José Celso Martinez Correa, ou Zé Celso, como sempre foi chamado carinhosamente, foi por toda a sua vida um artista que buscou a inovação e a renovação do…
— Lula (@LulaOficial) July 6, 2023
O deputado estadual paulista Eduardo Suplicy (PT), que chegou a visitar Zé Celso no Hospital das Clínicas, durante sua curta internação, escreveu: “Somos amigos da vida inteira e estivemos juntos em peças memoráveis no Teatro Oficina. Em homenagem a ele, vou seguir lutando pela criação do parque do Rio Bixiga e em defesa do Teatro.”
A criação do parque do Rio Bixiga era um desejo antigo do dramaturgo, que assim perpetuaria o Teatro Oficina. O problema é que o “senhorio”, o dono da propriedade, Silvio Santos, jamais concordou com o pleito.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também lastimou a morte de Zé Celso. “Inquieto, criativo, produtor compulsivo e pensador das grandes questões nacionais, Zé Celso deu sentido à arte teatral brasileira.”
Inquieto, criativo, produtor compulsivo e pensador das grandes questões nacionais, Zé Celso deu sentido à arte teatral brasileira. Deixo aqui meu profundo sentimento de pesar e minhas condolências à família, amigos e sua legião de admiradores.
— Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) July 6, 2023
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que com a morte de Zé Celso “morre também uma parte do sentimento de ousadia e coragem do teatro brasileiro”.
O prefeito paulistano deixou para às 12h seu tuíte: “Nos despedimos de um dos maiores nomes do teatro brasileiro. Zé Celso Martinez, com sua genialidade e paixão, encantou plateias e deixou uma marca em nossa cultura. Sua contribuição para a arte cênica será eternamente lembrada e celebrada”.
Nos despedimos de um dos maiores nomes do teatro brasileiro. Zé Celso Martinez, com sua genialidade e paixão, encantou plateias e deixou uma marca em nossa cultura. Sua contribuição para a arte cênica será eternamente lembrada e celebrada. Descanse em paz!
— Ricardo Nunes (@ricardo_nunessp) July 6, 2023
Até às 12h não haviam se manifestado pelo Twitter o governador paulista, Tarcísio Gomes de Freitas, nem o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, que tem uma reforma tributária, lembremos, para aprovar mais à noite.