O deputado federal Arthur Lira, presidente da Câmara Federal, passou uma semana longe dos holofotes em Lisboa, junto com meia República no evento do IDP, o instituto educacional do ministro do STF Gilmar Mendes. Suas postagens no Twitter, jamais frequentes, é verdade, foram abandonadas nesse entretanto.
Mas aí veio esta sexta (30) e o TSE encerrou o julgamento que decretou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, e Lira, para endossar o ditado que reza não haver vácuo na política, postou furiosamente — para seus padrões.
Num fio de dois tuítes, disse que irá tocar rapidamente a PEC da reforma tributária. Em suas palavras:
“Conversei hoje com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para acertamos os temas econômicos que a Câmara dos Deputados vai apreciar semana que vem. Reforma Tributária, Carf e Arcabouço Fiscal estão na pauta que queremos aprovar. Combinamos um esforço concentrado.”
E anunciou que irá trabalhar no domingo (2), como que tomado por uma injeção de dopamina que ele deve ter vivenciado também quando, no governo anterior, Ciro Nogueira chegou à Casa Civil e o Centrão fincou definitivamente sua bandeira no palácio do Planalto.