Revista Poder

Uber, 99 e Buser assinam ação com Ministério dos Direitos Humanos para proteção a LGBTs

Em solenidade no palácio do Planalto, ministro Silvio Almeida diz que população LGBTQIA+ é "fundamental" para o Brasil

Silvio Almeida || Crédito: Gobah Marques/MDHC

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, assinou na terça (27) termo de compromisso com três apps de mobilidade — Buser, Uber e 99 — para implantação de medidas protetivas à comunidade LGBTQIA+.

A atividade faz parte de conjunto de eventos empreendidos pelo governo federal para marcar o Dia do Orgulho LGBTQIA+, celebrado nesta quarta-feira (28).

Em até 90 dias as empresas deverão criar e a seguir implantar plano de ação contemplando a facilitação de denúncias; a realização de campanhas de sensibilização; a integridade do ambiente digital contra conteúdos de incitação à violência; a disponibilização de campos nos aplicativos para nomear manifestações de discriminação, entre outras outros tópicos.

Em cerimônia no palácio do Planalto, a primeira, aliás, na sede do poder Executivo voltada especialmente para o público LGBTQIA+, o ministro disse que é preciso retomar “o que o Brasil tem de melhor: o povo brasileiro”.

“A população LGBTQIA+ é parte fundamental do Brasil. Se não entendermos isso, não seremos um país. Por isso, é fundamental trabalharmos o orgulho na sua forma mais essencial”, disse, ecoando, de alguma forma, seu memorável discurso de posse como ministro.

Também presente ao evento, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, agradeceu as empresas de mobilidade: “Essa parceria tem um significado, espero que seja inspiradora e que sirva de exemplo para outras empresas que tenham essa mesma atitude”, disse.

Na noite de terça, o palácio do Planalto foi iluminado com algumas cores do arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQIA+ no mundo. O rosa e o azul predominaram.

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