Para os amantes da F-1, quanto mais barulho nas pistas, mais emoção. Na última sexta-feira, 23, Stefano Domenicali, CEO da Fórmula-1, anunciou a intenção de deixar o ronco dos motores mais barulhentos a partir de 2026.
Desde 2014, quando a categoria trocou o modelo aspirado V8 de 2.4 L pelo turbo V6 híbrido de 1.6 L, o público começou a reclamar. Os apaixonados pelo esporte, que comparecem aos autódromos para assistir às corridas sentem falta do barulho. A organização do evento até fez algumas mudanças e os carros passaram a roncar mais alto, mas não tão alto como antes.
“A intenção é garantir que no novo regulamento o barulho do motor seja maior, porque isso faz parte da emoção. É realmente o que nossos fãs querem ouvir e é nossa obrigação nos comprometer com isso”, disse Domenicali a rádio australiana 3AW.
Se fora das pistas de corrida, as montadoras investem em veículos cada vez mais sustentáveis, a F-1 vai na contramão para satisfazer a plateia. Domenicali garante que a categoria não vai mudar para motores elétricos.