A regulamentação da lei que estabelece equidade salarial no Brasil, anunciada nesta quarta (8) por Lula, pode ter muitas madrinhas e padrinhos. A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), vem se batendo pelo tema há tempos.
Não foi no Brasil, contudo, mas nos Estados Unidos, que um grupo de mulheres – as jogadoras da seleção feminina bicampeã do mundo de futebol – foi às barras da Justiça para conseguir equidade salarial com os homens. A Justiça acolheu o pedido, em vitória retumbante conquista há pouco mais de um ano.
Poucas mulheres dos Estados Unidos representam tão bem essa luta por equidade, portanto, do que as jogadoras da “seleça”. Dentre elas, a mais proeminente é a artilheira Megan Rapinoe.
Megan e suas colegas processaram a Federação de Futebol dos EUA (USSoccer), pedindo, entre outros pontos, reparação financeira por desigualdades históricas em relação aos investimentos no futebol masculino.
Em nota publicada pela CNN gringa, a jogadora afirma ter orgulho de ter atuado em esforço coletivo por uma mudança, o que poderia “inspirar mulheres pelo mundo”.
“O que mais nos orgulha é que [nosso feito] é algo que as pessoas podem ver por si próprias e [ajudar a] dar a elas confiança.”