Cada vez mais, o mercado imobiliário de luxo vem ganhando espaço no Brasil. Para Silvio Kozuchowicz, CEO da SRK, incorporador imobiliário que desde 1985 entregou mais de 40 prédios em áreas nobres de São Paulo e está à frente do Ayya, projeto de alto padrão localizado nos Jardins, em São Paulo, o aumento na procura por empreendimentos desse tipo está diretamente ligado ao boom econômico que o país vivou na década de 70. Silvio conversou com PODER sobre o crescimento desse segmento no na capital paulista.
Qual é sua avaliação sobre o mercado de empreendimentos de luxo em São Paulo?
Acredito que a expansão econômica que ocorreu no país nos anos 70 impulsionou o crescimento desse mercado na capital paulista. Com o desenvolvimento da economia do país, São Paulo estabeleceu algumas regiões muito claras de luxo, que é onde procuramos construir nossos prédios. Nossos primeiros projetos, aliás, foram nos Jardins e no bairro vizinho, Cerqueira César.
O que a SKR leva em conta ao construir um prédio de alto padrão?
A questão da modernidade não se limita ao projeto, mas também à utilização de tecnologia para melhorar a experiência de morar em um de nossos edifícios. Hoje em dia, o verdadeiro luxo é ter serviços de qualidade ao alcance da mão, seja por meio de um aplicativo ou de recursos tecnológicos nas áreas comuns do prédio para que elas se tornem uma extensão da casa das pessoas.
O cliente que compra um empreendimento SKR é uma pessoa globalizada, que quer ter flexibilidade no uso de seu imóvel. A ideia é que, mesmo morando em São Paulo, nossos clientes se sintam como se estivessem morando em qualquer outra capital do mundo. Por isso, buscamos sempre os melhores parceiros, já que para garantir que a percepção de qualidade esteja presente não só dentro dos apartamentos, mas também nas áreas comuns.
Como você avalia o mercado nacional de imóveis de luxo?
Diferentemente do que acontece na Europa e nos Estados Unidos, os brasileiros querem sentir que, no futuro, podem dispor do imóvel para os filhos usufruírem. Esse é, por exemplo, o caso do Ayya, com alto grau de valorização, já que está localizado em uma das áreas mais nobres da capital paulista. É como uma joia ou um relógio de coleção, que se mantêm valorizados, mesmo com o passar dos anos. O projeto é pensado para que o prédio atravesse o decorrer do tempo, mantendo sua estrutura e um padrão estético.