Depois de fazer um road show em Nova York, no começo de novembro, onde abriu escritório em parceria com uma fundação estadunidense, o G10 Favelas, “holding” de comunidades presidida por Gilson Rodrigues, de Paraisópolis, de São Paulo, vai fazer o gesto simbólico de tocar o sino da B3, a bolsa de valores paulistana, na próxima terça (6).
O movimento joga luz sobre duas empresas recém-criadas pelo G10. A Sociedade de Crédito Direto Slum, que faz empréstimos de até R$ 1 500 para aberturas ou expansão de negócios nas comunidades e o banco digital G10 Bank.
Gilson e seus pares no G10 querem tirar o pesado estigma que recai sobre as comunidades e buscar condições para injetar capitalismo e empreendedorismo nas favelas. Utilizando números do Instituto Data Favela, ele fala numa potência de 17,7 milhões de habitantes e R$ 180 bi anuais de movimento financeiro.