Revista Poder

Depois de “tocar o sino” na bolsa de NY, G10 Favelas faz barulho na B3

Holding das comunidades brasileiras que criou banco digital e uma sociedade de crédito direto para incentivar negócios leva sua expertise comunitária à bolsa de São Paulo

Gilson Rodrigues || Crédito: Jose Barbosa/Divulgação/Reprodução/B3

Depois de fazer um road show em Nova York, no começo de novembro, onde abriu escritório em parceria com uma fundação estadunidense, o G10 Favelas, “holding” de comunidades presidida por Gilson Rodrigues, de Paraisópolis, de São Paulo, vai fazer o gesto simbólico de tocar o sino da B3, a bolsa de valores paulistana, na próxima terça (6).

O movimento joga luz sobre duas empresas recém-criadas pelo G10. A Sociedade de Crédito Direto Slum, que faz empréstimos de até R$ 1 500 para aberturas ou expansão de negócios nas comunidades e o banco digital G10 Bank.

Gilson e seus pares no G10 querem tirar o pesado estigma que recai sobre as comunidades e buscar condições para injetar capitalismo e empreendedorismo nas favelas. Utilizando números do Instituto Data Favela, ele fala numa potência de 17,7 milhões de habitantes e R$ 180 bi anuais de movimento financeiro.

 

 

 

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