Revista Poder

Onyx Lorenzoni

Ex-ministro de Bolsonaro candidato ao governo do Rio Grande do Sul celebra possível volta de uma “primeira-dama de verdade” a seu estado e vê distância para Eduardo Leite diminuir dramaticamente

Onyx Lorenzoni || Crédito: Isac Nóbrega/PR

Um dos ex-ministros de Jair Bolsonaro que concorre a governador de estado, no caso o Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni vive uma quinta-feira (13) para esquecer. Ou talvez não, a depender de quanto a incivilidade pode conquistar votos, mesmo no século 21, mesmo em 2022.

O ex-ministro da Cidadania, bolsonarista avant la lettre, convertido antes mesmo de o bolsonarismo existir, disse a título de introdução, na reestreia da propaganda eleitoral dos governadores, estar muito feliz com o resultado do primeiro turno, blablablá, e então desferiu:

“Tenho certeza que os gaúchos e as gaúchas entenderam que vão ter, se for da vontade deles, do povo gaúcho, um governador e uma primeira-dama de verdade, que são pessoas comuns e que têm uma missão de servir e transformar a vida dos gaúchos para melhor.”

O ex-governador Eduardo Leite (PSDB), que concorre com Onyx no segundo turno e já explicitou sua homoafetividade – e por isso não seria “pessoa normal”, na formulação do adversário –, manifestou-se discretamente, apenas retuitando postagens de pessoas que se chocaram com o “componente homofóbico”, como escreveu o músico Thedy Corrêa, da fala do ex-ministro.

A outra má notícia para Onyx: o empate técnico entre ele e Leite divulgado por um levantamento eleitoral. No primeiro turno, o ex-ministro abriu larga margem para o ex-governador, que só passou para o segundo turno na bacia das almas, por um punhado de votos a mais que o oponente Edegar Pretto, do PT.

 

 

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