O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, parece estar a viver um momento um tanto melhor neste tempo infausto da invasão de seu país pelas forças russas. Contraofensivas no leste, justamente na região em que Vladimir Putin agora tenta legalizar como conjunto de estados autônomos de seu país, vêm garantindo vitórias militares para os ucranianos.
Com tudo isso, a especulação pela concessão do prêmio Nobel da Paz a Zelensky não prosperou. Tampouco foi à frente o nome de Alexey Navalny, líder da oposição russa, homem que chegou a ser envenenado pela espionagem do governo Putin.
O prêmio, comunicado nesta sexta (7), foi, contudo, para figuras e entidades oprimidas por Putin e por seu homólogo de Belarus, Alexander Lukashenk. Ales Byalyatski, preso político em Belarus, e os grupos de direitos civis russo Memorial e ucraniano Centro para as Liberdades Civis ficaram com a comenda, em claro recado contra o autocrata eslavo e seu camaradinha no oeste.