Alguma coisa não cheira bem no reino da Dinamarca. Ou, por outra, alguma coisa cheira bem no reino da Dinamarca. A rainha dinarquesa Margareth II decidiu, numa canetada – numa cetrada, talvez –, retirar 50% de seus netos de sua própria linha de sucessão.
Nesta quinta (29), a monarca alterou as regras do jogo – e ela já está no jogo há 50 anos, trata-se do reinado mais longevo da Europa desde a morte de Elizabeth – e limou do organograma monárquico os filhos de seu filho caçula, o príncipe Joaquim. A alegação, segundo a casa real, é dar um gosto mais intenso de “vida comum” aos jovens, conforme registrou a CNN gringa.
“A decisão da rainha está alinhada com ajustes distintos feitos pelas casas reais nos últimos anos”, divulgou a casa real da Dinamarca.
As especulações sobre a justificativa da decisão ganharam os tabloides. Se o caso fosse no Brasil, seria plausível pensar que as ideias sobre meritocracia, tão propagadas pelo liberalismo sem peias brasileiro, pudessem contaminar tal decisão.
A “all-news” estadunidense ouviu a assessora de imprensa da condessa Alexandra, primeira mulher do príncipe Joaquim, com quem a condessa tem dois dos filhos expurgados. Segundo a CNN, a mãe dos filhos proscritos estava em “estado de choque”.