Revista Poder

Desempenho estelar de Tebet no debate impulsiona senadora nas redes; veja entrevista a PODER

Senadora que se destacou na CPI da Covid é mencionada 15 vezes mais nas redes nesta segunda (29); veja pontos da entrevista que parlamentar concedeu a PODER

Simone Tebet || Crédito: Reprodução/Band

O excelente desempenho da senadora Simone Tebet no debate entre os candidatos a presidente deste domingo (28), dois dias depois de grande performance na entrevista ao Jornal Nacional, trouxe curiosidade pelo seu nome.

O monitor de redes sociais do jornal O Estado de S.Paulo mostrou que as menções à senadora cresceram 15 vezes nesta segunda (29) em relação à média da semana anterior. Nesta segunda, ela é mais citada que Ciro Gomes, rival que trabalha fortemente as redes.

A senadora se destacou no debate pela clareza de raciocínio e pelas afirmações firmes contra os dois principais contendores desta eleição, Lula e Jair Bolsonaro. Simone concedeu entrevista a PODER no primeiro semestre deste ano e expôs com muita segurança suas ideias. Veja um “teaser” abaixo e leia a íntegra aqui.

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VOTO FEMININO

“Pesquisas mostram que mulheres são as mais indecisas neste momento no eleitorado. O que significa [querer] não continuar com o presente, nem voltar ao passado. Acredito que esta eleição quem novamente irá decidir são as mulheres. E não apenas porque somos maioria. Porque somos as primeiras a ver e a sentir, na pele, o desgoverno. Lembramos também dos escândalos do passado, não apenas de corrupção, mas de má gestão.”

SUB-REPRESENTAÇÃO POLÍTICA

“A média mundial é 30% de parlamentares mulheres. Na Bolívia são 50% no Parlamento, no Brasil 15%. Se comparar com os países da América Latina estamos no rodapé. Somos muito sub-representadas, mas nos multiplicamos. Desde os decretos inconstitucionais [de Bolsonaro] para liberar o armamento, afinal são as mulheres as maiores vítimas das armas de fogo, vítimas do feminicídio. Os nossos filhos, os jovens das periferias, os negros, são esses que mais morrem com arma de fogo. Nós não estamos mais falando sobre avanços, mas de neutralizar os retrocessos.”

UM GOVERNO FEMININO – MAS NÃO SÓ

“Se for eleita, o ministério terá 50% de mulheres e 50% de homens. Isso pelo fato de acreditar piamente na equidade, de que temos homens e mulheres competentes. Vamos compor pela capacidade. Temos que dar o exemplo da equidade, mas não precisa ser 50/50. No Parlamento, por exemplo, não estamos reivindicando 50% das cadeiras, mas ao menos a média mundial, de 30%. Imagine dobrar os 15% de mulher na política nacional, o quanto não teríamos a colaborar com políticas públicas voltadas para a juventude, para os menos favorecidos, as crianças, os idosos.”

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