Revista Poder

Apesar de ascenderem ao ringue político, Michelle e Janja influenciam pouco, mostra pesquisa

Levantamento da Queast mostra que apenas 18% dos eleitores são influenciados pela primeira-dama e 12% por Janja

Janja Lula e Michelle Bolsonaro || Crédito: Reprodução/Isac Nóbrega/PR

Uma pesquisa feita pelo instituto Quaest, de Felipe Nunes, a soldo da corretora Genial e do jornal Valor Econômico, tentou aquilatar a importância das mulheres de Jair Bolsonaro e de Lula na conquista de eleitores, especialmente os que professam fortemente uma religião.

Janja é ainda amplamente desconhecida entre os eleitores, ao menos aqueles ouvidos pela pesquisa. Apenas 19% disseram saber quem era a nova mulher de Lula. Para esses, ela tem imagem positiva (50%; 25% de imagem negativa). É um patamar próximo de Michelle Bolsonaro, muito mais conhecida dos pesquisados (57%). A primeira-dama tem 59% de imagem positiva e 26% de negativa).

No corte religioso, Michelle dispara. Entre os que se dizem evangélicos, sua imagem positiva é de 80%, quase o dobro de Janja; já entre o católicos, Janja vai melhor: 57% a 44% de imagem positiva.

Mas apesar da ação do gabinete de ódio do círculo presidencial para trazer Janja à baila – e imputar-lhe associação a cultos de origem africana, que seriam danosos para a maior parte dos evangélicos –, Felipe Nunes não vê grande poder de mobilização das mulheres nas campanhas dos cônjuges.

Escreveu ele em sua conta no Twitter:  “77% dos eleitores dizem que a Michelle não influencia a sua decisão do voto; no caso da Janja, 81% dizem que ela não influencia na sua decisão do voto.”

 

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