Se já participava de eventos de nítido teor eleitoral quando o calendário eleitoral ainda não o permitia, surpreende exatamente a ninguém que Jair Bolsonaro tenha recheado sua semana com eventos de campanha. Nesta terça (16), ele deu a partida oficial de sua candidatura presidencial pelo PL em Juiz de Fora, a cidade mineira responsável por mudar seu status de azarão na corrida de 2018.
O manjadíssimo discurso do bem contra o mal, versão ainda mais canhestra do nós contra eles de Lula dos maus tempos, voltou “full force”, assim como a histeria, já testada pelo deputado federal pelo PL e pastor Marco Feliciano, do discurso das igrejas “fechadas” e das procissões “impedidas”.
Bolsonaro voltou a citar países das Américas do Sul e Central, como Nicarágua e Venezuela, numa projeção apocalíptica do destino que o Brasil também teria caso Lula vencesse.
Na tabelinha com Feliciano, o pastor-deputado vem mostrando empenho dobrado. Só na manhã desta terça (16) foram sete postagens no Twitter. Nenhum tuíte, claro, com meias-palavras:
“Como eu alertei, a Igreja Evangélica será perseguida por Lula e pelo PT! Prova disso é que já querem me processar!”, escreveu.
amer sul, central, nicaragua as radios catalocias foram fechadas, processoes impedidas