Revista Poder

Adivinha quem não apareceu para o 11 de agosto? Ele, Arthur Lira

E Luiz Fux. Demais chefes de poderes se manifestam: Bolsonaro ao passar recibo e falar sobre redução do preço do diesel; Rodrigo Pacheco ao refutar “retrocesso e autoritarismo”

Arthur Lira, Luiz Fux, Jair Bolsonaro e Rodrigo Pacheco || Créditos: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/Rosinei Coutinho/SCO/STF/Isac Nóbrega/PR/Waldemir Barreto/Agência Senado

Neste dia que pode se tornar ponto de inflexão da história recente brasileira, chefes de poderes vêm se manifestando, às vezes apenas para não perder o bonde da história. Por isso, chama bastante atenção o silêncio de alguns personagens como Arthur Lira, presidente da Câmara, e Luiz Fux, seu homólogo no STF.

A última postagem no perfil oficial de Lira no Twitter, na sexta (5), lamentava a morte de Jô Soares; de lá para cá, nada. No site oficial da Câmara, outro “walk over”.

Fux, que deixa a presidência rotativa do STF em um mês, também faz a egípcia até às 14h30 desta quinta (11). Na quarta, a aprovação do reajuste para a magistratura, que passou de forma unânime pelo plenário da casa, poderia gerar um conflito de imagem para a chefia do Judiciário. Talvez seja prudente ficar longe das multidões.

Jair Bolsonaro passou recibo. Em sua conta no Twitter, escreveu: “Hoje, aconteceu um ato muito importante em prol do Brasil e de grande relevância para o povo brasileiro: a Petrobrás reduziu, mais uma vez, o preço do diesel.”

Já Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, seguiu em sua toada expansiva, destoando de sua proverbial figura de discípulo da Teoria do Medalhão. Em fio em sua conta do Twitter, o senador refutou “qualquer movimento que signifique retrocesso e autoritarismo” e rogou por um “ambiente de livre pensamento”, o que quer que isso signifique, para o senador, esteio para uma “verdadeira pátria livre e soberana”.

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