Revista Poder

Políticos brasileiros lamentam assassinato de Shinzo Abe

Bolsonaro decretou luto oficial no Brasil em razão de morte de ex-premiê do Japão; Ciro Gomes e Rodrigo Garcia também se manifestaram

Shinzō Abe || Créditos: Kremlin.ru

O dia amanheceu com a rara notícia do assassinato do ex-premiê japonês Shinzo Abe, talvez a figura política mais importante do Japão na última década, e os políticos brasileiros não perderam tempo.

Usando de suas prerrogativas presidenciais, Jair Bolsonaro decretou luto oficial no Brasil – algo que ele deixou de fazer quando mortes trágicas aconteceram no país. O ato foi justificado, nas palavras do presidente “como sinal de nosso respeito ao povo japonês, de reconhecimento pela amizade de Shinzo Abe com Brasil e de solidariedade diante de uma crueldade injustificável”.

Até às 11h desta sexta (8), Lula e Simone Tebet não haviam consignado suas consternações no Twitter, algo que não passou batido a Ciro Gomes, que disse que o crime “é mais um sinal da doença que ameaça contaminar todas as sociedades”.

Ciro aproveitou para, em fio, também pedir investigação a atentados – muito mais pueris, mas ainda assim atentados – que ocorreram nestes dias, já relacionados à corrida presidencial: “Três fatos aparentemente desconectados – a bomba caseira no comício de Lula no Rio, o saco de fezes e ovos no pára-brisa do juiz Borelli, em Brasília, e o tiro em uma janela da redação da Folha, em SP – precisam ser investigados e repudiados”.

No front estadual, o governador paulista Rodrigo Garcia (PSDB) também se manifestou: “É triste saber q a violência política tirou a vida do ex primeiro ministro Shinzo Abe. SP tem a maior comunidade japonesa fora do Japão. E contribui com o trabalho de milhares de Dekasseguis. Aos brasileiros e japoneses q fortalecem os laços de SP com o Japão, minha solidariedade.”

Tarcisão e Haddad não se manifestaram.

Atualização: Tarcisão expressou solidariedade aos japoneses por volta de 11h40.

 

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