O ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab segue coerente e firme como uma rocha na manutenção do lema que orientou a fundação de seu PSD em 2010: não ser um partido nem de esquerda, nem de direita, nem de centro – a ordem dos fatores não altera o resultado.
Nesta quarta (6), o noticiário político acordou com a comunicação da decisão de que o PSD marcha com Tarcisão (Republicanos) na corrida ao Bandeirantes.
Kassab vinha sendo cortejado pela coligação PT-PSB, e esperou até a undécima hora para se definir pelo ex-ministro bolsonarista. Identidade ideológica não é um problema para o chefe do PSD, já que ele integrou os ministérios de Dilma e Temer, além de ter sido próximo do senador José Serra (PSDB-SP) e do governador Rodrigo Garcia (PSDB-SP).
Ninguém foi ao Twitter chancelar a decisão, que deve ser comunicada publicamente nesta quinta. Na negociação, o PSD deverá indicar o candidato a vice-governador, o ex-prefeito de São José dos Campos Felício Ramuth.
Os destacados senadores do partido Otto Alencar (BA), Omar Aziz (AM) e, claro, Rodrigo Pacheco (MG), também presidente do Senado, preferiram dar espaço nesta quarta à derrubada do veto de Bolsonaro às leis de fomento à cultura aprovadas na Câmara ainda em 2021.