Revista Poder

França segue a fazer a egípcia e não dá pinta de querer Senado

Márcio França, Haddad e Datena || Créditos: Gov-SP/Pedro França/Agência Senado / Reprodução/BAnd

O apresentador de TV José Luiz Datena fez esta semana o que dele se esperava. Desistiu pela enésima vez de enfrentar as urnas, apesar de ter legenda, apoio do extrato conservador e recall nas pesquisas. O diz-que-vai-e-acaba-não-fondo da política paulista, com isso, pode ter solucionado o impasse mais encardido da coligação PT-PSB, que, aliás, é prenhe de impasses em seus palanques pelo Brasil

Ocorre que ao abdicar de sua um dia suposta candidatura ao Senado por São Paulo, Datena abriu caminho para uma acomodação “elegante”, na expressão de Sergio Moro, para que o ex-governador Marcio França candidate-se à Casa Alta, o que deixaria livre, leve e solto o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad em sua campanha ao Bandeirantes.

Tudo isso é teoria, já que Marcio França não tirou (ainda) seu bloco de rua. Oficialmente, ele ainda é candidato ao Bandeirantes. Espera-se que ele desista do pleito ainda nesta sexta (1º), mas para bom entendendor meia palavra bas.

E essa meia palavra são dois tuítes. O primeiro, da quinta (30), quando o Instituto Datafolha deu a conhecer sua última pesquisa para a corrida ao Bandeirantes, em que França aparece em segundo, atrás de Haddad. Ambos mantêm os principais inimigos da coligação PT-PSB, Rodrigo Garcia (PSDB) e Tarcisão (Republicanos), longe do segundo turno; e outro tuíte já desta sexta (1º), em que França aparece fazendo loas ao bairro do Brás, em São Paulo, e à “economia criativa”.

Tudo bem, isso também pode valer como santinho de campanha ao Senado, mas…

Haddad não se manifestou sobre seu desempenho no Datafolha.

 

Sair da versão mobile