O vereador paulistano Eduardo Suplicy causou na manhã desta terça (21), durante o lançamento das diretrizes do plano de governo da chapa Lula-Alckmin, em São Paulo.
(Não, não houve nova versão à capela de Blowing in the wind).
Em dado momento da apresentação, conduzida pelo ex-senador Aloízio Mercadante, presidente da fundação Perseu Abramo, braço “civil” do PT, Suplicy se levantou e interrompeu o colega, cobrando explicações pela suposta ausência de seu programa de renda mínima nas diretrizes.
“Ele [Mercadante] tem alguma coisa comigo, não me convidou para a reunião! Mas hoje estou aqui”, esbravejou o edil.
Nesta terça, curiosamente, Suplicy completa 81 anos – vai ter festa sábado (25), aliás, por volta de 12h, na praça dom José Gaspar, no centro de São Paulo. Bora?
A conhecida obsessão de Suplicy por seu programa de ajuda aos deserdados obnubilou, aparentemente, uma leitura melhor das tais diretrizes, já que, como explicou Mercadante, o programa aparece, ainda que como tema geral, no plano.
“Quando a gente fala em combater a fome, não estamos nos detalhes, quais são as propostas, têm menções genéricas. Em momento oportuno será discutido. [Suplicy] Cometeu duas graves injustiças aqui. Mas estou acostumado, fui líder com vossa excelência na bancada, sei que é assim mesmo”, disse o Merca.
Após a boutade involuntária do colega, o capo di tutti i cappi Lula fez um elogio derramado a Suplicy: “Se eu fosse responsável pelo prêmio Nobel, eu já tinha te dado o prêmio Nobel”, conforme registrou o portal UOL.
