Se esta superquarta terminasse no momento da redação deste post, por volta das 16h, os pessimistas seriam os winners (vencedores) do dia e ficariam com toda a mesa.
Esta quarta, 15 de junho, é conhecida dessa maneira por ser o dia em que o Banco Central brasileiro e o Federal Reserve, o Fed, banco central dos Estados Unidos, divulgam a nova taxa de juros de seus países.
O Fed já divulgou a taxa, elevando os juros estadunidenses em mais 0,75%, levando-os ao maior patamar em duas décadas e meia nos Estados Unidos.
Já o chamado Comitê de Política Monetária (Copom) do BC brasileiro se reúne no fim do dia, e a expectativa de economistas e dos colunistas dos jornais econômicos é a de um novo aumento de 0,5%, jogando a taxa Selic para 13,25%, patamar digno de 2015.
(Para conhecimento: a taxa em janeiro de 2021 estava em 2%, patamar mais baixo histórico, excetuando a época do Plano Real).
Aplicando a ortodoxia, os responsáveis pela gestão econômica no Brasil e nos Estados Unidos têm subido as taxas de juros no intuito de tentar deter a inflação.
Para dizer o mínimo: não está dando certo.