Revista Poder

Johnny Depp

Ator leva a melhor em julgamento em que acusava ex-mulher por difamação -- e era também por essa razão por ela acusado --, mas, em sequência indigna de Hollywood, não aparece na corte

Johnny Depp || Crédito: Harald Krichel/WikiCommons

Não foi exatamente o ato catártico que um roteirista de Hollywood provavelmente teria escrito, mas o julgamento das acusações mútuas de difamação do casal Johnny Depp-Amber Heard conheceu seu veredicto nesta quarta-feira (1º). E Depp não estava presente na Corte para assistir à própria, pode-se dizer, vitória.

Ambos foram condenados a ressarcir os ex-cônjuges, mas Depp levou a melhor. Ele terá direito a US$ 15 mi entre danos compensatórios e punitivos, enquanto Heard fará jus a US$ 2 mi. Ela pleiteava 50 vezes esse valor.

O longo julgamento que terminou hoje ainda teve mais momentos de anticlímax quando o juiz Penney Azcarate solicitou que o juri voltasse a se reunir após comunicar a decisão por uma razão técnica — a necessidade justamente de definir um valor, ainda que arbitrário, para compensar os danos infligidos à vítima. Ou melhor, às vítimas.

Heard estava na corte, no condado de Fairfax, na Virgínia. Depp, na Inglaterra, numa “gig”. No domingo (29), ele subiu ao palco de show de Jeff Back, em Sheffield, para cantar alguns números. O ator já havia gravado, anos atrás, uma parceria com o lendário guitarrista.

 

 

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