“Dinheiro compra até amor verdadeiro”, já dizia Nelson Gonçalves. Mas será que compra a vida eterna? Para um grupo cada vez maior formado por magnatas do Vale do Silício, a resposta para essa pergunta pode ser “sim”. Membros do clube dos dez dígitos do universo tech dos Estados Unidos estão investindo alto em pesquisas antienvelhecimento e também sobre formas de aumentar a expectativa de vida dos humanos.
Nesse sentido, o mais empolgado é Peter Thiel, primeiro grande investidor a aportar dinheiro no Facebook (hoje Meta Platforms, Inc.), e cofundador do PayPal e da Palantir Technologies, empresa que atua no desenvolvimento de softwares com foco na análise de dados.
Thiel é um dos maiores defensores da criogenia, técnica que consiste basicamente no congelamento do corpo humano em temperaturas baixíssimas a fim de, no futuro, quando a medicina estiver mais avançada, ser “ressuscitado” para voltar ao convívio social. Em tempo: há pelo menos 350 corpos humanos congelados no mundo, aguardando a hora de serem acordados.
Dono de uma fortuna de US$ 5,2 bilhões (R$ 24,3 bilhões), Thiel já investiu milhões na ideia, assim como Elon Musk, o homem mais rico do mundo, e Mark Zuckerberg, que recentemente enviou um cheque de US$ 3 milhões (R$ 14 milhões) para cientistas que trabalham em projetos criogênicos.