Revista Poder

Elon e Kimbal Musk se tornam alvo de investigação por ‘tráfico de informações’

Irmão do homem mais rico do mundo teria se beneficiado com venda de ações da Tesla pouco antes de queda vertiginosa na NASDAQ

Elon Musk

Deu ruim para o centibilionário Elon Musk, dono de uma fortuna estimada em US$ 220,6 bilhões (R$ 1,14 trilhão), e para seu irmão menos famoso, Kimbal Musk. Ambos se tornaram alvo de uma investigação aberta pela SEC, orgão dos Estados Unidos que supervisiona o mercado de capitais, por supostamente terem trocado entre informações privilegiadas sobre uma venda de ações da Tesla feita recentemente por Kimbal.

No caso, os papeis vendidos da montadora de carros elétricos cofundada por Elon, e que é a mais valiosa do mundo entre aquelas com capital aberto, renderam a Kimbal US$ 108 milhões (R$ 556,9 milhões) um dia depois de o homem mais rico do mundo ter perguntado aos seus seguidores no Twitter, em novembro do ano passado, se devia ou não vender 10% de sua fatia na Tesla.

De lá pra cá, a Tesla derreteu 33% na bolsa de valores eletrônica NASDAQ, o que fez o pessoal da SEC se questionar se Kimbal sabia dos planos do irmão tuitar algo com o potencial de prejudicar os acionistas minoritários da fabricante do Model 3, o que caracterizaria o crime de tráfico de informação, cuja pena pode chegar a até 5 anos de prisão.

Vira e mexe Elon se envolve em algum tipo de confusão no microblog, algumas das quais lhe renderam multas que somam US$ 40 milhões (R$ 206,3 milhões), mas nesse caso é diferente. Foi por algo bem parecido com a acusação feita contra Elon e Kimbal pela SEC que Martha Stewart, por exemplo, foi condenada a passar cinco meses atrás das grades em 2004.

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