Revista Poder

Em presença de Bruno Araújo, Leite volta a considerar outro termo no Rio Grande do Sul

Governador que teve nome lembrado por Gilberto Kassab para o Planalto faz juras pelo PSDB e relativiza o próprio discurso contrário à reeleição

Bruno Araújo e Eduardo Leite || Crédito: Pedro França/Agência Senado/Rodger Timm/Palácio Piratini

O governador gaúcho, Eduardo Leite, tem sido um dos mais enfáticos críticos do instituto da reeleição. Chegou mesmo a tornar a promessa de não tentar um novo termo no palácio do Piratini como fiança para aprovar reformas importantes – como a administrativa – em seu estado.

Pois bem, no sábado (12), a conversa mudou. Leite não usou o famoso “esqueçam o que eu escrevi”, do velho FHC (que ele nega, para comoção nenhuma de ninguém, ter dito). Mas relativizou o adágio.

Em jornada com militantes do PSDB em que recebeu o presidente nacional da sigla, o ex-deputado federal pernambucano Bruno Araújo, em Porto Alegre, Leite tentou desfazer a imagem de traidor do partido, dizendo que fica na agremiação, e, claro, não fez qualquer menção às dificuldades gigantescas vividas pela candidatura presidencial de João Doria, seu adversário no reality show doméstico de novembro passado – oficialmente, “prévias”.

Disse Leite: “Tenho essa convicção [contra o instrumento da reeleição]. Mas também tenho a convicção de que não podemos permitir que o estado se perca.”

Ah bom!

 

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