Revista Poder

Propriedades digitais no metaverso estão na mira das grandes empresas e custam milhões

Recentemente, um terreno foi vendido por US$ 2,43 milhões na Decentraland, mais caro do que uma casa em Manhattan

O metaverso anda mais real do que nunca e, além de grandes empresas e marcas de luxo, o mercado imobiliário também vem apostando suas fichas nas chamadas ‘propriedades digitais’.

Recentemente, um terreno foi vendido por US$ 2,43 milhões (cerca de R$ 13,5 milhões) na Decentraland, um desses ambientes virtuais, coletivos e  hiper-realistas em que as pessoas podem comprar terrenos, explorar lugares e se relacionar com outras pessoas por meio de seus avatares.

E por incrível que possa parecer, o valor é mais alto do que o preço médio de uma casa em Manhattan, Nova York, ou até mesmo São Francisco, uma das regiões mais caras dos Estados Unidos.

O terreno em questão foi adquirido pelo Metaverse Group, que pretende usar a propriedade localizada no distrito de Fashion Street, com uma área equivalente a mais de 500 metros quadrados, para a expansão na indústria da moda digital. O objetivo é realizar desfiles de moda e vender roupas virtuais para avatares, de coleções criadas por meio de parcerias com marcas do mundo real.

Outra multinacional que investiu no metaverso foi o Carrefour, que acaba de comprar um terreno no The Sandbox (SAND). O anuncio foi feito pela chefe de e-commerce e transformação digital da divisão francesa da empresa em postagem nas redes sociais. O tamanho equivale a 30 supermercados.

Trata-se de um mercado cujas cifras alcançam bilhões de dólares. O The Information estima em US$ 85 bilhões o tamanho desse mercado em 2025, incluindo games, ferramentas de comunicação de negócios e publicidade.

Já a consultoria Emergen Research calcula que o metaverso poderá representar um mercado de US$ 829 bilhões em 2028. O dado inclui softwares, hardwares e serviços. Ou seja, não é por acaso que tanta gente está de olho nessa realidade paralela.

 

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