Revista Poder

Lena Hallengren

Ministra da Saúde da Suécia fala a frase que o mundo gostaria de ouvir – “Eu diria que acabou” – sobre a pandemia em seu país, mas hospitais mantém movimento equivalente ao da terceira onda

Lena Hallengren || Créditos: European Centre for Disease Prevention and Control

Ministra da Saúde da Suécia, Lena Hallegren disse nesta quarta-feira (9) a frase que tanta gente gostaria de ouvir – mas outros tantos ainda consideram precoce escutar: “Eu diria que acabou”.

Hallegren falava da pandemia de Covid-19 na Suécia – ao menos aquela até aqui conhecida, conforme fez questão de explicitar. Coisas podem mudar, ou melhor, mutar, mas a Suécia, que em 2020 notabilizou-se por estimular a infame política de imunização de rebanho e teve dolorosamente de voltar atrás, levantou quase todas as restrições impostas pelo vírus SarS-CoV-2.

“Não acabou, mas em termos de mudanças rápidas e restrições, acabou”, disse Lena, acrescentando ainda que a Covid-19 não é mais classificada na Suécia como uma ameaça ao país.

Segundo informou o jornal britânico The Independent, os hospitais do país ainda sentem o peso da epidemia, com 2 mil suecos ainda precisando de cuidados médicos por conta da Covid-19, o mesmo número da terceira onda da doença no país, há cerca de um ano.

A Suécia encerrou sua campanha de testagem pública massiva e passa agora a liberar a lotação de eventos indoor. Bares e restaurantes, que agora podem funcionar também depois das 23h, não precisam mais observar controle de seus frequentadores.

 

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