Revista Poder

Chanceler britânica troca nomes de mares europeus e apanha de porta-voz russa

Liz Truss vê Mar Negro no Báltico, ressuscita “Bolívia brasileira” de Reagan e é fuzilada por russa: “Se alguém precisa ser salvo de alguma coisa, é o mundo da estupidez e da ignorância dos políticos anglo-saxões” 

Liz Truss, Maria Zakharova e Ronald Reagan || Créditos: Совет Федерации/Simon Dawson/ No10 Downing Street/NARA/Reagan Library

A adrenalina talvez tenha subido à cabeça da chanceler britânica, Liz Truss. Vendo-se subitamente com alguma projeção por conta do conflito Otan-Putin em razão da possível invasão da Ucrânia por tropas russas, a chanceler disse a um programa da emissora estatal BBC: “Nós estamos suprindo apoio suplementar para nossos aliados do Báltico através do Mar Negro”.

A distância do Mar Negro para os “aliados” do Báltico é de cerca de mil quilômetros.

Digressão anedótica: a canelada da chanceler lembra a gafe do ex-presidente estadunidense Ronald Reagan quando em visita ao Brasil. Durante um jantar oficial em Brasília, em 1982, Reagan propôs um brinde “ao povo da Bolívia”.

Porta-voz do ministro das relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova foi ao Facebook retrucar a pixotada de Truss.

“Os países bálticos são chamados dessa maneira porque se localizam exatamente na costa desse mar [Báltico]”.

E fuzilou:

“Se alguém precisa ser salvo de alguma coisa, é o mundo da estupidez e da ignorância dos políticos anglo-saxões.”

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