O Brasil tem uma posição modesta no índice de equidade de gênero de 2022 produzido pela Bloomberg, que reúne 418 empresas de 45 países que possuem lideranças femininas e paridade salarial entre homens e mulheres.
De qualquer forma, isso não surpreende, ao se considerar que o escrutínio da agência dificilmente deixa de ter um olhar OCDEcêntrico. No ranking, companhias brasileiras como Vivo, Brasken, Itaú, Bradesco, Cosan, Companhia Brasileira de Distribuição (da marca Pão de Açúcar), Companhia de Gás de São Paulo, entre outras, pontuam. Elas perfazem cerca de 3% das companhias da lista. Onze setores são representados na relação e o valor de mercado somado da companhias chega a US$ 11 tri, segundo a Bloomberg.
Causa certa supresa que entre os medalhões brasileiros apareça a Afya, grupo educacional de capital aberto que vem se destacando nos últimos anos no Brasil. Virgilio Gibbon, CEO da companhia, lembrou, em nota, que a empresa em agosto passado “assumiu o compromisso voluntário de ter pelo menos 50% de mulheres em cargos de gestão até 2030, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Pacto Global das Nações Unidas”.
“Continuaremos trabalhando para melhorar nossas métricas com desenvolvimento de políticas, representação e transparência, promovendo mais oportunidades para que talentos diversos tenham sucesso em nossa organização”, diz.