Em tuíte publicado em sua conta pouco antes das 3 da madrugada desta sexta (21), Jair Bolsonaro deu conhecimento público da morte de sua mãe, Olinda Bonturi Bolsonaro.
Dona Olinda tinha 94 anos e estava internada num hospital de Registro, principal cidade do Vale do Ribeira, no sul do estado de São Paulo, região onde o presidente nasceu.
O presidente escreveu “que Deus a acolha em sua infinita bondade” e aduziu que se preparava para retornar ao Brasil, vindo do Suriname.
Como era previsível, ministros como Damares Alves, Marcelo Queiroga e Fábio Faria publicaram condolências, assim como um dos antípodas do presidente, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes. “Meus pêsames a Bolsonaro pela perda de sua mãe. Por maior que sejam as divergências, há momentos que superam esta barreira.”
Lula, que havia demonstrado grande carinho por Elza Soares, cantora que morreu nesta quinta (20), não se manifestou até a manhã desta sexta sobre o falecimento da mãe de Bolsonaro – o PR, diga-se, ignorou a morte de Elza.
O ex-juiz, ex-ministro de Bolsonaro e ex-consultor a soldo de empresas que ele mesmo julgou Sergio Moro prestou sua solidariedade uma boa meia hora depois de Ciro. Curiosamente, um tuíte seu desancando o ex-chefe, publicado na quinta, ganhou tração justamente nesta sexta. A hashtag #BolsonaroCovarde chegou aos trend topics do Twitter.
“Como lhe falta coragem, Bolsonaro terceirizou seus ataques a mim. Mandou um produtor de fake news do outro lado do mundo preparar um vídeo cheio de mentiras e teorias da conspiração. Bolsonaro já é covarde na Austrália”, escreveu o ex-ex-ex.