O ministério da Saúde impôs dificuldades para a aprovação da vacinação infantil contra a Covid-19 que atrasaram em pelo menos um mês o início da campanha, feito com o imunizante da Pfizer. Nesta última quinta (20), quando a Anvisa deu sinal verde para o uso também da CoronaVac, vacina trazida para o Brasil pelos esforços do governador paulista, João Doria, Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, fez questão de não dar o braço a torcer ao antípoda paulista e não declarou que iria usar a CoronaVac.
Bem, talvez tenha sido uma “declaração de internet”, para usar a expressão fabulosa de seu antecessor do ministério, o general Eduardo Pazuello. O ministério fez chegar ao Instituto Butantan, parceiro dos chineses da Sinovac na produção da CoronaVac no Brasil, o pedido de 7 milhões de doses. Elas se juntam aos 30 milhões arrematados junto à Pfizer.
Queiroga, como era de se esperar, não deu publicidade desse ato. Em seu Twitter, na quinta, tentou justificar seus passos moderados. Escreveu: “A Anvisa autorizou o uso emergencial da vacina Coronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Todas as vacinas autorizadas pela Anvisa são consideradas para a PNO. Aguardamos o inteiro da decisão e sua publicação no DOU.”
A Anvisa autorizou o uso emergencial da vacina Coronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Todas as vacinas autorizadas pela Anvisa são consideradas para a PNO. Aguardamos o inteiro da decisão e sua publicação no DOU.
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) January 20, 2022