Nesta semana, uma tímida publicação do Tribunal de Contas da União (TCU) informava que seriam gastos R$ 216 mil com a contratação de aulas de pilates para os ministros da Corte. Horas depois, a emenda foi cancelada.
Com salário de mais de R$ 37 mil, os ministros da Corte têm dinheiro suficiente para ter seus próprios instrutores de pilates, teria dito a presidente do TCU, Ana Arraes. Mas ela não teria chegado sozinha a essa conclusão.
Uma conversa com o recém-empossado ministro Antonio Anastasia, que em dezembro foi eleito para ocupar a vaga da Corte reservada para os senadores, teria mudado a cabeça da presidente. Ele teria argumentado que o pedido “não pegava bem”. Ainda mais em um órgão responsável por fiscalizar as contas públicas.