Revista Poder

Projeto que propõem corte de regalias para ex-presidentes ganha corpo entre políticos

Nas redes sociais parlamentares questionaram benefícios pagos com verbas da União

Sarney, Fernando Collor, FHC, Dilma, Lula e Temer || Crédito: Agência Brasil/EBC/Ricardo Stuckert/PR/Beto Barata/PR

Volta a ganhar corpo nas redes sociais uma movimentação para que o Congresso vote o PLS 248/18, que diminui as regalias de ex-presidentes da República após o fim do mandato, e precisa entrar na pauta até o fim deste ano. Caso contrário, a pauta vai caducar.

Em lembrete do perfil @RankingDosPolíticos, explica-se como funciona hoje a estrutura dispensada aos ex-presidentes, pagas com verba da União: são 10 assessores, 4 seguranças, 2 motoristas e 2 carros oficiais. Se o projeto for aprovado, serão 2 assessores e 1 carro oficial.

No Twitter, o vereador mineiro Vinícios Carano (Cidadania) também questionou recentemente o benefício, lembrando que as despesas dos ex-presidentes chegam a R$ 60 milhões.

O mesmo tema também foi abordado pela senadora Rose de Freitas (MDB-ES), pela deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) e pelo ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE). Joice, que defendia o tema, agora critica os benefícios desde que brigou com o presidente Jair Bolsonaro, a quem ajudou a eleger.

A mobilização popular também ganha força, com tuítes recentes de internautas:

A expectativa é que mais de 60% dos gastos com a estrutura para ex-presidentes seja cortada com a aprovação do texto, cuja base fundamental para voltar às cabeças foi o gasto monumental do ex-presidente Lula com o entourage dispensado a ele no tour pela Europa, entre novembro e dezembro.

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