Distante dos holofotes desde a divulgação de sua conversa pouco republicana com Joesley Batista, Aécio Neves (PSDB-MG) reapareceu solerte durante os momentos finais da gincana doméstica do PSDB, que teve como desfecho a vitória do governador paulista João Doria, nemêsis de Neves, que se cacifou como pré-candidato presidencial da sigla.
No processo, não faltaram granadas atiradas nas duas direções.
Mas Aécio também tem outro conflito, desta vez mais silencioso, com um conterrâneo no Congresso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A treta remonta a 2017, quando Aécio estava no Senado e Pacheco na Câmara, recém-empossado presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
Aécio se incomodou com a chegada de Pacheco às major leagues e, mais tarde com a proeminência gradativamente conquistada pelo conterrâneo. Em 2022, ele vai tentar jogar casado com o maior número de prefeitos possível, numa tentativa de aumentar sua esfera de influência, elegendo a maior pela bancada de deputados federais e estaduais amigos do estado que conseguir.