Revista Poder

Sinceridade plana de Bia Kicis vê “opção política” de Bolsonaro em circulação do vírus

Deputada federal critica decisão de Luís Roberto Barroso de determinar exigência de passaporte vacinal e, em tuíte, diz que aquilo que ministro chama de “omissão” em controlar Covid é programa de governo

Bia Kicis e Juliano Medeiros || Créditos: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/Reprodução

Diante das ilações maliciosas de Jair Bolsonaro – como a de reputar a embolia pulmonar do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ) a um “efeito colateral da vacina” (“parece, vamos aguardar a conclusão”) –‚ a prontidão sincera e plana de sua seguidora fiel, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), presidente da CCJ da Câmara, parece brincadeira de criança.

Em comentário crítico em suas redes sociais à decisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso de obrigar passaporte de vacinação para viajantes, ela disse que o que Barroso “chama de omissão é opção política de quem foi eleito para governar.”

A opção política de deixar, portanto, o vírus circular não passou batido pelos comentadores políticos. O presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros, foi rápido: “Ah, claro. Hitler também foi eleito. Logo, ninguém deveria intervir para impedir o extermínio de judeus, comunistas e homossexuais.”

O cientista político Celso Rocha de Barros escreveu: “Militante da extrema-direita Bia Kicis confessa que não vacinar os brasileiros foi opção consciente de Jair Bolsonaro. Estimativas de mortes causadas por essa decisão começam em cem mil.

Sair da versão mobile