Revista Poder

Em tributo a Ruy Ohtake, proteção a espelhos d’água do Congresso pode sair do papel

Projeto que faz intervenções de segurança nos prédios icônicos de Brasília volta a circular após morte do arquiteto que marcou a cara de São Paulo

Crédito: Leonardo Sá/Agência Senado

Um muito antigo projeto obriga o poder público a incluir corrimãos nos espelhos d’água da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Mas a norma de segurança, em razão da impossibilidade de intervenções no projeto arquitetônico dos prédios históricos modernistas de Brasília, exige uma regulamentação específica do Congresso Nacional, que não sai.

Mais isso pode estar a mudar. Com a morte recente do arquiteto Ruy Ohtake, que marcou tremendamente a paisagem paulistana, mas fez duas importantes obras em Brasília, o Brasília Shopping e o hotel Royal Tulip, o assunto voltou a ser discutido entre os escritórios de arquitetura de Brasília. Ruy sempre foi um dos defensores da ideia, e retirar o projeto do limbo seria uma forma de homenageá-lo.

Os paulistanos que visitam Brasília pela primeira vez talvez se sintam em casa no Royal Tulip, que têm em seus mezaninos as curvas características do trabalho do arquiteto, e lembram tanto a casa penhorada do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, no Morumbi, como a Fundação Tomie Ohtake, em Pinheiros.

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