O primeiro ano de Joe Biden à frente da presidência norte-americana começou quente, mas, com o correr dos meses, inflação em alta, atropelos no Afeganistão e repiques da Covid-19 no país trouxeram-lhe considerável declínio de popularidade. Há cerca de um mês, eleições majoritárias em alguns estados acabaram com dissabores para os democratas, como a vitória do governador republicano – e conservador – na Virgínia.
Mas, como na música, então é Natal. E a Casa Branca segue a tradição de mostrar uma decoração, senão grandiloquente, que tributa a festa cristã. Sob responsabilidade da primeira-dama Jill Baden, os arranjos externos e internos das muitas salas de alguma forma tributam os trabalhadores que se sacrificaram para conter o avanço da Covid-19.
As estatísticas da Casa Branca indicam que foram utilizados 10 mil ornamentos, 300 velas, 41 árvores e quase 2 quilômetros de tecidos para laços. Tudo para evocar sentimentos de unidade, cura, paz, gratidão etc.
Os temas são ligeiramente distintos em cada sala. A State Dining Room, uma das mais badaladas nesse evento, tem uma árvore de Natal decorada dom fotos de familiares de ex-presidentes e meias listradas acima da lareira.