Indicando repeteco da estratégia de 2018, quando ainda era considerado um azarão, o presidente Jair Bolsonaro disse que só pretende participar de debates políticos durante a campanha presidencial de 2022 sob certas condições.
Ele não quer ter de responder a perguntas sobre seus familiares, embora se permita falar de sua “vida pessoal”. Perguntas sobre esse tema significa, em outras palavras, rachadinha, Queiroz, Wassef, Atibaia etc.
O palácio do Planalto sugeriu que, em vez de debates, as empresas de comunicação organizem sabatinas, um formato utilizado em períodos eleitorais pelo Jornal Nacional, da TV Globo.
É a mãe das ironias.
Sem falar necessariamente no nome da emissora, a secretaria de Comunicação (Secom) do Planalto afirmou que as sabatinas “são a melhor forma de tentar conseguir agendar uma entrevista com o presidente”, conforme resposta enviada a PODER Online nesta segunda (29).
Questionada pela reportagem se a preferência do presidente se assemelhava à sabatina “JN”, a Secom disse que “sim, naquele formato”.