Embora a campanha presidencial do PT ainda não tenha um slogan – nem mesmo o candidato, waal, que mistério!, foi oficializado – o tema principal já foi definido. Será sobre a “vida do povo”, disse a presidente nacional do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), em entrevista exclusiva a PODER Online.
Gleisi afirma que a ideia, de maneira sucinta, é mostrar como a vida do brasileiro piorou durante o governo Bolsonaro. Ela acredita ser o incumbente o principal concorrente de Lula nas eleições. “Sergio Moro não disputa base conosco, não é um nome que tenhamos de nos preocupar.”
Pré-candidato à presidência da República pelo PT, Lula só deverá oficializar seu nome e começar a campanha de fato em fevereiro. “Ele é o único nome trabalhado internamente”. Lula é o plano A, B, C, D e E, alfa, beta, delta, gama… mas se houver um plano Z-linha, ele vem também de São Paulo.
“Aí o Fernando Haddad é o candidato natural”.
Um dos grandes sonhos do partido é voltar às vacas gordas na Câmara dos Deputados, que chegou a eleger 93 petistas em 2014. “Nosso plano é chegar aos 70. Elegemos 53 em 2018, queremos investir em novas candidaturas, jovens, negros, mulheres…”
No Senado, a ideia é fortalecer nomes como o de Camilo Santana, atual governador do Ceará, e Jorge Viana, ex-governador do Acre e ex-senador, hoje sem mandato. Outros medalhões, como a deputada federal e ex-governadora do Rio Benedita da Silva (PT-RJ) devem permanecer na Câmara.
Uma pesquisa foi feita a soldo do partido, e nela Lula tem 43% das intenções de voto, mais do que todos os adversários somados. Venceria em primeiro turno. “Moro ainda vai crescer, mas se a eleição fosse hoje, Lula estaria eleito.”