Revista Poder

Tebet: “A CPI colocou vacina no braço do brasileiro”

Simone Tebet || Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado

O triste registro da primeira morte por Covid-19 no Brasil, em 12 de março de 2020, valeu à data o Dia Nacional em Homenagem às Vítimas da Covid-19 no país. Trata-se de lei aprovada nesta quarta-feira (17) no Senado Federal.

“Essa homenagem é para as vítimas da Covid que ficaram. Aos parentes, aos sobreviventes que estão sequelados e às vítimas do estrago econômico que a pandemia gerou. Nesse caso específico, falo das pessoas que hoje se encontram na mais absoluta miséria. O projeto é um dia de lembrarmos e avançarmos em processos legislativos envolvendo este tema. Temos muito trabalho pela frente”, disse a PODER Online a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Na conversa com PODER, a senadora salientou ainda a necessidade de “garantir a diminuição da desigualdade social no país” e reforçou a ideia de que é necessária mais “infraestrutura ao SUS”.

O projeto para a criação da data comemorativa, se é que pode se chamar assim, partiu do comando da CPI da Covid-19, que dominou boa parte dos trabalhos legislativos da Casa em 2021. Mesmo sem estar entre os titulares da comissão, Simone foi uma das vozes mais destacadas do grupo.

Ela fez um balanço:

“Foi a CPI que colocou a vacina no braço do brasileiro. Sem isso, não teríamos nem metade da população vacinada. Foi a CPI que combateu fake news, garantiu que chegassem mais rapidamente os insumos aos hospitais, dinheiro público para auxiliar o sistema de saúde”.

“A CPI surpreendeu os mais céticos e os mais otimistas. Abriu o leque de investigações no que se refere aos crimes envolvendo a administração pública, especialmente corrupção.”

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