Revista Poder

Torres tergiversa, mas acalenta planos de enfrentar as urnas

Ministro da Justiça e Segurança Pública que começou de baixo na Polícia Civil é popular entre pares e pode usar apoio para cavar espaço na Câmara Federal

Anderson Torres || Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom /Agência Brasil

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Anderson Torres, tem demonstrado sua intenção de encarar as urnas em 2022. Na terça-feira (16), ele foi homenageado em almoço no Lago Sul, em Brasília.

Torres, claro, desconversou. Mandou o habitual: “É hora de hora de trabalhar para o governo”, yadayada.

Acredita-se que, tão logo o presidente Jair Bolsonaro escolha um partido (talvez Doria consiga inaugurar uma estação de metrô antes), Torres vai junto. É provável que concorra para deputado federal.

Torres deverá pegar justamente o quinhão de eleitores do deputado Laerte Bessa (PL-DF), que não conseguiu se reeleger em 2018, ficou como suplente e assumiu a vaga de Flávia Arruda, licenciada para assumir a secretaria de Governo da Presidência da República.

O ministro da Justiça é popular na Polícia Civil, onde atua como delegado. Começou como técnico, chegando, inclusive, o cargo de motorista do Instituto de Identificação.

 

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