Revista Poder

Mulher de senador exerce poder de mãinha e pede cabeça de professor do Sebrae

Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado

Brasília é a região mais desigual do país, com diferenças de renda que fazem valer a velha expressão cunhada na Crise do Petróleo por Edmar Bacha: Belíndia.

Às vezes os mais privilegiados se dão a direito de ficar ofendidinhos quando diante dessa singela e ao mesmo tempo nefanda constatação. Aconteceu com a mulher de um senador, que viajou com um grupo de amigas a São Paulo para um curso rápido do Sebrae sobre o mercado de luxo.

Um dos professores disse que, na capital federal, “mulheres de autoridades” exemplificam bem o mercado, pois muitas têm boa condição financeira e entendem que o preço das coisas não é um problema.

A aluna, ofendido, vestiu a carapuça. Subiu nas tamancas Chanel, reclamou na coordenação e  ligou para o Sebrae-DF.

Alguma cabeça deve rolar.

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